DEFEITOS USUAIS DE GRAMPOS E PINOS
Pode-se afirmar que 75% dos problemas atribuidos a gampos, tem outras origens, mas vamos analizar os principais defeitos que podem ocorrer em grampos.
É importante que o pente de grampos possa se movimentar livremente em todo o comprimento do trilho, não apresentando portanto fricção. Muitas vezes os grampeadores estão sendo operados muito rapidamente, o que exige tempo de frações de segundo para que o grampo seguinte seja posicionado sob a lâmina para novo ciclo.
Caso o grampo não seja posicionado adequadamente, haverá um desgaste acelerado em varias partes do grampeadoro que causará paralização do grampeador, excessivo desgaste das peças e insatisfação do cliente.
A maioria dos problemas são causados por:
- Carregamento inadequado;
- Desgaste mecânico das peças afetadas;
- Suprimento de ar inadequado;
- Uso do grampo inadequado.
Os defeitos mais comuns encontrados em grampos são os seguintes:
Pente de grampos tendo uma perna levemente para frente ou para traz, provocarão excessivos engripamentos de grampos no bico. A perna do grampo que se encontra em ângulo é apanhada pela lâmina do grampeador e expulsa através do bico, havendo necessidade de abertura do mesmo.
Pente de grampos onde as duas pernas estejam para frente, a lâmina vai atingir as pernas do grampo sem apanhar a coroa do grampo, podendo provocar o engripamento no bico, no caso de inversão do pente onde as duas pernas fiquem colocadas para traz, a lâmina ao atingir a coroa, não conseguirá expulsar o grampo pelo bico que ficará travado.
- Barra de grampos fechada;
Este problema pode ser detectado quando o pente esta sendo carregado no trilho. O pente pode não se encaixar na posição durante o carregamento ou os grampos não deslizam sem atrito em todo o comprimento do trilho. Poderá ser verificado a condição de "grampos fechados" medindo a largura da coroa assim como a largura da base das suas pernase este estar menos. As medidas devem ser iguais.
Situação identica a anterior, onde a medida da largura da base das pernas é maior que a largura da coroa e pode ser ocasionada pela dureza do arame que se esta utilizando, que depois de formar o grampo, por um "efeito mola" (springback), abre a perna em um ou mais grampos do pente dando uma aparencia irregular devido a este deslocamento, ou mesmo quando a regulagem da máquina faz com que o grampo não seja completamente formado, originando um pente completamente aberto.
- Barra de grampos com excesso de cola ou resina;
O pente de grampos não se encaixa na posição durante o carregamento, devido ao acúmulo de cola ou resina nas pernas.
- Raio de dobra muito grande;
Defeito provocado por desgaste ou desregulagem da máquina de produção.
- Variação no comprimento das pernas;
Ocorre em função do patinamento do arame na máquina de produção em alguns grampos, que ao serem utilizados frequentemente não são aplicados pelo grampeador, pois uma das pernas chega a madeira antes do que a outra, fazendo com que o grampo dobre. Em máquinas monofio que trabalham com mais de um arame, pode-se ter grampos com variação de comprimento de pernas muito pequenas (escadinha), onde pode-se inclusive verificar com quantos arames a máquina estava trabalhando, pois é visível em um dos lados do pente o corte irrgular das pernas dos grampos que se repete clinicamente. Raramente esta situação cria dificuldades ao uso do grampo, pois as diferenças são muito pequenas.
- Grampos com coroa marcada;
Pode ocorrer a quebra do grampo junto a coroa no momento da aplicação, quando a coroa encontra-se muito marcada pela bigorna que faz a dobra do arame.
- Grampos com coroa fora de medida;
Grampo cuja a coroa por problema na produção, tem a coroa alterada. Com certa frequencia, aparecem problemas em clientes que tentam utilizar grampos inadequados aos equipamentos, especialmente qundo as diferenças entre eles são muito pequenas.
Somente podemos considerar "barras quebradas", se sua divisão e frequencia sejam exageradas, conforme normas de embalamento.
- Laminação fora de medida.
Quando por erro se utiliza de uma laminação inadequada (excesso de laminação, faz com que o grampo fique mais largo e mais fino e laminação deficiente, faz com que o grampo fique muito estreito e muito grosso) ao grampo que se esta produzindo, este pode não se ajustar com perfeição ao equipamento ao qual se vai utilizar provocando engripamentos no bico.
Os defeitos mais comuns encontrados em pinos são os seguintes:
- Barras com pinos inclinados;
Pente de pinos onde exista inclinação para frente, a lâmina vai atingir as pernas do pino sem apanhar a coroa do pino, podendo provocar o engripamento no bico, no caso de inversão do pente onde exista inclinação para traz, a lâmina ao atingir a coroa, não conseguirá expulsar o pino pelo bico que ficará travado.
- Laminação fora de medida;
Quando por erro se utiliz de uma laminação inadequada (excesso de laminação, faz com que o pino fique mais largo e mais fino e laminação deficiente, faz com que o pino fique muito estreito e muito grosso) ao pino que se esta produzindo, este pode não se ajustar com perfeição ao equipamento ao qual se vai utilizar provocando engripamentos no bico.
Somente podemos considerar "barras quebradas", se sua divisão e frequencia sejam exageradas, conforme normas de embalamento.
- Barras com excesso de cola ou resina;
O pente de pinos não se encaixa na posição durante o carregamento, devido ao acúmulo de cola ou resina nas pernas.
Rebarbas ocosainadas pela faca de corte sem fio, que geram deslocamento ne direção de aplicação e até engripamentos no trilho do pinador.
- Barra de pinos abauladas;
Geradas pelo não endireitamento adequado do arame, provocando geralmente dificuldade do pente correr no trilho do pinador.
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